Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Travis Beacham e Guillermo Del Toro
Elenco: Charlie Hunnam, Rinko Kikuchi, Idris Elba, Charlie Day, Max Martini, Burn Gorman, Rob Kazinsky, Ron Perlman, Clifton Collins Jr.
Escrito por Travis Beacham, com auxílio
de Guilermo Del Toro, o roteiro acompanha a resistência humana depois que uma
fenda no Oceano Pacífico abriu caminho para que criaturas monstruosas
(conhecidas como Kaijus) invadissem o planeta, destruindo tudo o que veem pela
frente. Como o ataque com armas convencionais acaba causando mais destruição do
que o próprio inimigo, a humanidade se uniu para criar os Jaegers, robôs
gigantes controlados por dois pilotos humanos que enfrentam os monstros de igual
para igual. Quando esse programa de defesa começa a dar prejuízo, os
governantes mundiais decidem aposentar os Jaegers para focarem seus orçamentos
em outras formas de defesa. Os pilotos e robôs restantes são reunidos no Japão,
onde um grandioso ataque deve acontecer em breve.
Mas apesar de todas as qualidades, Círculo
de Fogo peca por não saber desenvolver os
personagens e seus dramas pessoais. E ainda que também seja uma influência
oriental – ninguém se importava muito com os humanos nos filmes do Godzilla –
isso se torna contraditório uma vez que tal desenvolvimento é proposto durante
a narrativa. O trauma do protagonista, a relação paternal entre o capitão e a
jovem japonesa, ou o piloto arrogante que eventualmente vai aprender sua lição;
está tudo ali, mas também não faria falta se não estivesse.
Apesar desses detalhes (ou defeitos,
caso queira chama-los assim), Círculo de Fogo é a
definição do filme blockbuster. É divertido, muito bem realizado,
visualmente impecável, e entretém sem ofender a inteligência do público.
Precisa mais alguma coisa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário