quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Labirinto do Fauno


No ano de 2006, o diretor Guilhermo del Toro apresentou-nos com o fantástico “Labirinto do Fauno”, ganhador de três Oscars, Globo de Ouro, Baftas e Goyas. O filme é presença constante nas grades de tv a cabo e mesmo aberta, na horrível versão dublada.

O percurso narrativo duplo da protagonista, uma menina órfã (Ofélia) que seria a encarnação de uma princesa do reino subterrâneo (Moanna), é dramatizado em meio à ambientação, do lado real a guerra civil espanhola e, do fantástico, cenários góticos, sombrios com monstros, fauno e fadas.

Há uma preocupação extremada com a qualidade artística (fotografia) das imagens, carregadas de tons em amarelo, remetendo à escola Barroca de Caravaggio e Rembrandt. O jogo de luz e sombra é elemento fundamental na construção do suspense e do clima mágico que envolvem a personagem principal.

Somente ela, Ofélia/Moanna, vê, ouve e se relaciona com os seres e lugares mitológicos da história, criando uma possibilidade de interpretação dúbia por parte de quem assiste. É possível que toda a trama pela qual torcemos seja fruto da imaginação fantasiosa de uma aficionada por contos de fadas (há cenas declaradas de críticas a esse comportamento da menina).

Por outro lado, os fenômenos fantásticos vivenciados pela garota interferem na realidade, modificam a saúde de sua mãe, permitem que ela saia de um quarto trancado, fornecem sinais previdentes do que virá a acontecer. Essa dubiedade não é resolvida nem no final do filme. É possível defender tanto a tese do alucínio quanto a de que Ofélia realmente é uma princesa reencarnada, cuja morte é apenas uma passagem.

Inclusive, sabe-se desde o início que a protagonista vai morrer no final, dando a entender que o diretor tem como prioridade o percurso revelatório da personagem principal, suas “tarefas”, bem como a retratação do ambiente opressor do quartel/moinho do exército franquista.

Além da magnífica fotografia barroca, do enredo intrigante e desafiador, o vilão é um dos mais cruéis da história do cinema. Samir Murad, na pele do temível Capitão Vidal é um dos personagens mais machos que já vi nas telas. Sua personalidade prepotente, tirana e intransigente, personifica de forma clássica o militar nazista, sem que seja caricato. A cena ao lado é primorosa no uso de efeitos especiais.

Muito mais que um filme de suspense, de fantasia ou sobre a história espanhola, “O Labirinto do Fauno” é uma obra de arte do cinema, plasticamente perfeito, com uma trilha sonora tensa e bela, além de contar com interpretações marcantes. Vale recordar que os contos de fadas surgiram na oralidade, durante a Idade Média, com uma roupagem muito mais cruel do que nos acostumamos a ver nos clássicos da Disney (em tempos de cuidado com o politicamente correto), bem mais próximo do mundo criado pelo artista Guilhermo del Toro.




sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Critica-O Silêncio dos Inocentes

  Não há descrição para o que ele é  

Nota 5(Excelente)
  • Dirigido por
    Jonathan Demme
  • Com
    Anthony Hopkins, Jodie Foster, Scott Glenn 
  • Gênero
    Drama,Terror , Suspense

 Duas histórias paralelas,com duas mentes parecidas,nisso retratamos primeiramente  "O Silêncio dos Inocentes" de 1991,em que Jonathan Damme consegue misturar em doses perfeitas drama,terror e suspense.


  O grande vencedor daquela temporada trás o caso de um serrial killer que após matar suas vitimas retira suas peles,apara entender como tal assassino cruel pensa,a forma é procurar um pior,ai se encontram as vidas de Clarisse Starling (Jodie Foster/"Elysium") e o médico acusado de canibalismo Hannibal Lecter (Anthony Hopkins/"O Ritual"),ela uma agente iniciante no FBI,ele uma mente brilhante usada para o mal.

  O grande ágio da trama está no envolvimento entre esses personagens,ele encarcerado, ela pensante,em sequencias de diálogos intensos e muito bem construídos,a situação de Hannibal como psicopata na atuação perfeita de Hopkins nos deixa em duvida entre optar em condena-lo como o sub-humano ou nos impressionarmos pelo seu raciocínio e inteligencia.Sua força que exerce sobre Sta Starling,seu poder de convencimento que ao logo do filme faz Clarisse compartilhar informação de sua vida intima com ele,em troca de pistas.

   As atuações dispensam comentários,o filme foi o terceiro de toda história do óscar a receber os cinco premio principais juntamente com "Aconteceu Naquela Noite" de 1934 e "Um estranho no ninho" de 1975,Melhor Diretor,filme,ator,atriz e roteiro adaptado.Destes destaques ao de melhor ator para Hopkins que dá uma aula de atuação nos fazendo pensar o quão perversa é uma mente psicopata e se ele propriamente não é uma,nesta que é a melhor atuação indiscutivelmente da sua carreira que lhe rendeu seu único prêmio da Academia,e para Foster que após o contestado "O Acusado" mostrou que veio para ficar,sendo antes dos trinta premiada com duas estatuetas.

   O roteiro baseado no livro homônimo de Thomas Harris é grandioso,a direção audaciosa e a proposta,simples por sinal,é muitas vezes superada. Surpreendente,dramático e escuro,graças a fotografia e trilha sonora,impossível de não ser aclamado,extraordinário,tão bom que parece que Lecter nos aprisiona em seus contos como aprisiona Starling que nem percebemos o tempo passando de tão genial. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sexta - Feira 13


O filme que se tornou uma grande referencia ao gênero terror teve seu começo simples. Cotado como mais um filme fracassado de assassinatos atrás de assassinatos, sem nunca parar até a morte de todos.

Inicialmente era para ser um filme simples, com um elenco pouco conhecido e um orçamento baixo, e curto já que levou menos de um mês para ser filmado. Sexta-feira Treze nem era seu nome primário. Mas, no final, além de impressionar o público e deixar acampamentos de férias vazios durante quase meia década, este filme se tornou uma das maiores sequencias do gênero terror e criou um dos maiores, se não o maior se considerar o numero de mortes (mais de 120), assassinos em série da ficção. Jason Voorhees.

O enredo é simples, uma mulher, chamada Pamela Voorhees  trabalhava no acampamento de férias Crystal Lake, lá era cozinheira. Um dia vê seu filho morrer afogado e não ser socorrido porque os monitores estavam “namorando”. Tempos depois ela retorna, em uma sexta-feira treze (vale lembrar) e busca sua vingança, matando todos os monitores atuais, mesmo estes não tendo nada a ver, nem mesmo conhecimento do que ocorreu no passado.

Um fato interessante é o modo que se conduz a história. O Assassino não é mostrado até os momentos finais, e não se consegue descobrir quem é, pois todos acabam morrendo, dando assim um grande mistério e um desejo imenso de descobrir.

Jason aparece pouco neste filme (apenas nas recordações do fato no começo e na água no final) dando até o entender de sua morte mesmo. Mas como o filme teve um bom rendimento e o publico clamava por uma continuação, ele retorna dos mortos e vinga sua mãe, que só aparece mesmo neste primeiro filme.


Um filme bom, para aqueles fascinados por assassinos em série é o pilar, o grande chefe destes. É, não só recomendável, mas quase obrigatório para todo Terror cinéfilo. Nos dias de hoje não dá nenhum medo, para os chatos chega a dar tédio, mas este iniciou muitas grandes sequências e apresentou um novo terror ao mundo    


        

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cry Wolf - O Jogo da Mentira


Até que ponto uma mentira e uma verdade se separam, até onde esta barreira se estende para que uma não vire outra.Esta é a história de Cry Wolf.

Um novato em uma faculdade é chamado para jogar um jogo onde tinha que achar o mentiroso. O jogo da mentira, como é chamado se consistia de um pastor, um lobo e ovelhas, o objetivo era encontrar o lobo, que mentia para se esconder. Mas quando os jovens decidem estender o jogo para toda a escola, criando um assassino em série com o nome homônimo lobo, tudo sai do controle, porque, ao que parece, ele ganha vida e começa a ameaçar os jovens.

Com uma história envolvente, um final extremamente surpreendente e uma trama psicótica que mexe conosco, esta história ultrapassa o limite do próprio gênero e mostra-nos suspense e drama, em algumas partes. Pois, como que sendo fiel ao titulo, não sabemos o que é real e o que é mentira.

Dirigido por Jeff Wadlow, o mesmo diretor de Pearl Harbor e Kick Ass 2, com participação de Julian Morris, Lindy Booth e Jared Padalecki, é um filme intrigante, inteligente e leve, apesar de tudo. Mostrando a própria capacidade do homem para mentir, é quase obrigatório que seja visto.  


Critica-Django Livre

"O "D" é mudo,a vingança não será"
Nota 5 *(Excelente)
Django Unchained
EUA , 2012 - 165 min.
Faroeste
Direção:
Quentin Tarantino
Roteiro:
Quentin Tarantino
Elenco:
Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, Samuel L. Jackson, Zoë Bell, Kerry Williams, James Remar
    Sim, mais uma vez Quentin Tarantino ousa, em um dos seus filmes mais sanguíneos e mais divertidos, incrivelmente bem construído e violentamente prazeroso.
    A história do escravo Django (Jamie Foxx/”Ray”) que resolve após ser liberto seguir o dentista/caçador de recompensas Dr Shultz (Christoph Waltz/”Bastardos Inglórios) pelo Texas e Mississipi em busca da esposa do escravo (Kerry Washington) uma escrava do fazendeiro Calvin Candie (Leonardo de Castro/”Os Infiltrados”, conta ainda com a participação coadjuvante de Samuel L Jackson, mostrasse envolvente ao estremo.

    Cheia de aventura,Tarantino,mostra-no como misturar o clássico estilo “western “ com a cultura pop,e a luta pela libertação dos escravos. Conta com o premiado elenco, encabeçado pelos ganhadores do Oscar Foxx e Waltz,sendo que este venceu por tal trabalho.
O filme se estende durante 2h:45min com muito humor, câmeras bem focadas, o humor negro como em” Pulp Fiction”,deliciosamente bem aproveitados no sarcasmo dos protagonista, na ótimo trilha sonora, na bela fotografia e no roteiro de Tarantino vencedor do Óscar 2013.Com muita ação, histórias inusitadas como a participação da Ku Klux Klan fazem deste o melhor do estilo sanguinário de Quentin.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Círculo de Fogo



(Pacific Rim - Ação/Ficção Científica - EUA - 2013 - 131 min.)
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Travis Beacham e Guillermo Del Toro
Elenco: Charlie Hunnam, Rinko Kikuchi, Idris Elba, Charlie Day, Max Martini, Burn Gorman, Rob Kazinsky, Ron Perlman, Clifton Collins Jr.

Escrito por Travis Beacham, com auxílio de Guilermo Del Toro, o roteiro acompanha a resistência humana depois que uma fenda no Oceano Pacífico abriu caminho para que criaturas monstruosas (conhecidas como Kaijus) invadissem o planeta, destruindo tudo o que veem pela frente. Como o ataque com armas convencionais acaba causando mais destruição do que o próprio inimigo, a humanidade se uniu para criar os Jaegers, robôs gigantes controlados por dois pilotos humanos que enfrentam os monstros de igual para igual. Quando esse programa de defesa começa a dar prejuízo, os governantes mundiais decidem aposentar os Jaegers para focarem seus orçamentos em outras formas de defesa. Os pilotos e robôs restantes são reunidos no Japão, onde um grandioso ataque deve acontecer em breve.

Mais do isso, o diretor abusa de planos em contra-plongée (com a câmera de baixo, apontando para cima) para não apenas destacar a grandiosidade daquelas criaturas, mas também apontar a insignificância e impotência do homem em relação àquilo. E mais, o cineasta ainda faz questão de mostrar a destruição causada pelos embates, mesmo que opte por esconder as (possivelmente) diversas mortes causadas em decorrência disso.

Mas apesar de todas as qualidades, Círculo de Fogo peca por não saber desenvolver os personagens e seus dramas pessoais. E ainda que também seja uma influência oriental – ninguém se importava muito com os humanos nos filmes do Godzilla – isso se torna contraditório uma vez que tal desenvolvimento é proposto durante a narrativa. O trauma do protagonista, a relação paternal entre o capitão e a jovem japonesa, ou o piloto arrogante que eventualmente vai aprender sua lição; está tudo ali, mas também não faria falta se não estivesse.


Apesar desses detalhes (ou defeitos, caso queira chama-los assim), Círculo de Fogo é a definição do filme blockbuster. É divertido, muito bem realizado, visualmente impecável, e entretém sem ofender a inteligência do público. Precisa mais alguma coisa?





terça-feira, 15 de outubro de 2013

[REC]³ - Gênesis

O terceiro filme de um Thriller tende sempre, ou quase sempre, a ser o pior da sequencia. A história de um terror se desgasta rapidamente, e quanto mais insistem em sugar partes que podem ser usadas, mais o filme se torna clichê e cansativo.

Já nos é apresentado um começo chato e monocromático, um casamento, e nisso nos dá uma noção do que vai ser o filme, uma historinha melosa e cansativa. Um romance para encurtar, em que o casal luta, com unhas e dentes, para ficarem juntos

Um outro fato horrível foi a gravação em terceira pessoa, os dois primeiros filmes foram bons, também, porque deram a impressão de algo não tão profissional, e assim mais real. Já este, nos apresenta a típica gravação de um filme fantasia, algo profissional mas também, como dizer, bucólico. Tanto que não há sustos neste filme.

Também a insistência em colocar uma história de amor no filme terminou com o pouco de bom que restava nele. Tipo, um terror não é para ser romântico, não se pode tentar igualar os dois gêneros ou uni-los, pois são totalmente diferentes. Um terror tem que impressionar, dar sustos e mostrar algo sombrio da natureza humana (e não humana), que outros não conseguem.


Enfim, a única coisa que este filme mostrou de bom foi que abriu um leque de possibilidades para o próximo, que eu espero que seja melhor, já que o elenco dos dois primeiros, ou quem sobrou dele, neste caso a garota, estará presente. E também mostrara a nível global a infestação de zumbis demoníacos. Até 2014 então, esperando algo que compense o lixo do terceiro filme.      



Trailer do Filme [REC]³ - Gênesis

sábado, 12 de outubro de 2013

Crítica - O Cavaleiro Solitário


"A critica nos destruiu "-Johnny Depp 
Nota 3 (Bom)
The Lone Ranger
EUA , 2013 - 149 minutos
Aventura / Faroeste
Direção:
Gore Verbinski
Roteiro:
Justin Haythe, Ted Elliott e Terry Rossio
Elenco:
Johnny Depp, Armie Hammer, William Fichtner, Tom Wilkinson, Ruth Wilson e Helena Bonham Carter
   Sim a crítica os esmagou,alegando uma repetição até evidente da parceria Jerry Bruckheimer,Gore Verbinsky e Johnny Depp,só alterando o cenário de mar para faroeste.

  O filme retrata a empreitada de John Reid (Armie Hammer) um advogado que retorna para a sua terra natal como procurador de justiça e quer implantar a lei do jeito correto,forma diferente da atual,e que diverge da opinião de seu irmão Dan (James B. Dale),casado com Rebecca (Ruth Wilson).
  Ao patrulhar no deserto com seu irmão o grupo é atacado pelos capangas de Butch Cavedish,que matam todos,exceto John que sobrevive e é "escolhido" pelo cavalo branco,lendário indígena,assim Tonto (Johnny Depp/"Piratas do Caribe") acredita que este não pode mais ser morto,pois retornou dos mortos,passando a incentivar John a andar mascarrado atrás de Cavedish,ambos com seus interesses pessoais ao encontra´-lo
cavaleiro solitário  Conta ainda com as histórias paralelas entre Ruth e Lathan Cole (Tom Wilkinsom/"O exótico hotel Marigold"),a tradicional estação ferroviária e o cabaret de Red (Helena Bonham Carter/"O discurso do rei")
  Em meio a todos os  clichês já esperados para o gênero,o filme se perde em não se definir entre o drama,ação,a comédia ou só mais uma história familiar da Disney.Perde-se por não definir seu protagonista,ainda uma dúvida,para o filme ,Hammer,nos créditos,Depp.
  Porém,ao notar no filme reparamos que não se é tão ruim como diz as opiniões dos críticos especializados,cumpre seu papel de entreter,e muito bem,mas deixa uma sensação de que poderia ser muito melhor,salvando-se pela fácil compreensão e por mais um personagem que Depp consegue enobrecer.

sábado, 5 de outubro de 2013

[REC]² - Possuídos





Para aqueles que já assistiram [REC], este segundo filme tem, quase que obrigatoriamente, que ser assistido
A primeira coisa que chama a atenção é a cronologia, não dias ou anos como normalmente vemos em sequencias, mas apenas quinze minutos após o termino do primeiro. Mostrando que o melhor tempo para se fazer outro filme é o agora.

Uma analise critica mostra que esse filme não conseguiu superar o primeiro, mas pelo menos conseguiu se manter fiel como sequencia. O conceito de videomaker, ou gravação não profissional, feita normalmente em primeira pessoa, como foi adotado neste filme, se mostrou muito mais amplo que o primeiro, chegando em alguns momentos que os personagens corriam para encontrar uma câmera que os ajudasse.

Desta vez com uma equipe da SWAT como protagonistas, mostra-se algo muito mais tenso, pois eram profissionais e as criaturas não causavam tanto medo neles. Isso mostrou que os diretores desta sequencia investiram muito mais no elenco, não colocando artistas  reconhecidos mas mais profissionais e em maior numero, abordando até mesmo algumas cenas fora do prédio.

Explorando também muito a origem do problema, ou seja qual o fato que desencadeou essas criaturas zumbis demoníacas, esse filme mostra muito mais corpo, ou história, que o primeiro. Mesmo assim, o final deste é muito mais fraco e, mesmo dando sustos, trouxe algumas surpresas que muitos já imaginavam



Um bom filme, não melhor que o primeiro, como sempre ocorre com sequencias, mas que se eleva a altura suficiente. Deixa-nos com o desejo de mais, mas que esteja a altura, como não acontece no terceiro da saga.    










sexta-feira, 4 de outubro de 2013

[REC]








Uma noite tranquila e perfeita para gravar uma reportagem sobre o Dida a dia do corpo de bombeiros. Mas de repente surge uma emergência, uma velha que estava presa dentro de seu apartamento, e o que era paz se transforma em guerra. Assim é REC

Uma produção espanhola, feita em primeira pessoa, sem nada aparentemente chamativo. Mas o que parecia simples acabou sendo um ótimo filme, pois a trama mostrada era muito impactante e extremamente chamativo.

Sendo em primeira pessoa (primeira coisa que chama a atenção), pode-se sentir como um personagem, pois as cenas são sem cortes e em tempo real. Além disso é rápido, quando vê já esta em cima da pessoa, isso causa muito susto.

A criatura criada também é muito interessante, o que parece até o final do filme zumbis, se mostra algo mais, mais sombrio e muito mais perigoso


Enfim, um ótimo filme para se assistir, prede o publico, tira alguns sustos (pelo menos dos mais sensíveis, aqueles que não estão acostumados) e é intrigante, te deixando com aquela sensação de querer mais. 



Piracicaba,03 de Outubro de 2013                                                                                                   

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A Invocação do Mal

Piracicaba, 03 de Outubro de 2013                                                 




Uma família se muda para uma casa antiga, isolada e sombria, o cenário perfeito para um filme de terror. Assim é a história de "A Invocação do Mal".

Terror é um gênero difícil de se fazer filmes, pois para ser bom é preciso focar em três coisas: História, cenário e, principalmente, medo. Tudo isto forma um bom filme.

A história. Baseado em uma trama real, vivenciada pela família Perron e pelo casal Warren. Ocorrido nos Estados Unidos na década de 70, o caso é tão sombrio e apavorante que impacta-nos do começo ao fim.


Não só focando na família, o filme nos mostra também a história de Ed e Lorraine Warren, um dos casais investigadores paranormais mais conhecidos do mundo. Tanto que mostra, logo no início, um de seus famosos casos, o da boneca Anabelle.

O cenário. Voltado ao cenário clássico, mas não menos aterrorizante, de um terror, de uma casa assombrada, o filme impacta. Mostrando um estilo clássico, que assusta pessoas a gerações. Assemelhando-se muito até a "Amityville", mas muito mais forte.

O medo. Em um mix eletrizante de bruxaria, fantasmas e maldições, com cenários funestos, com cenas rápidas, fortes e que tiram gritos e sustos verdadeiros daqueles que assistem, a Invocação do Mal é o melhor filme em anos do tão forte gênero terror.

Quiça fizessem mais filmes como este. Renovaria toda a indústria do terror e revolucionária a definição de medo. Vale a pena assistir








   

     

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Crítica-Sangue Negro


   

"O filme que nos mostra a busca americana"
Nota-5(Excelente)
There Will Be Blood
EUA , 2007 - 158
Drama
Direção:
Paul Thomas Anderson
Roteiro:
Paul Thomas Anderson, Upton Sinclair (livro)
Elenco:
Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Kevin J. O'Connor, Dillon Freasier, Ciarán Hinds, David Willis

Até onde a busca desenfreada por riqueza pode mudar o pensamento de um homem?Essa é a pergunta que norteia "Sangue Negro" e quer os trazer por meio de Daniel Plainview essa resposta.
   A história se inicia no Novo México,onde Daniel trabalha em sua mina de prata tentando extrair mais do que consegue,até que um dia petróleo,o ouro negro do capitalismo,brota em suas terras,começando assim como prospector.
Acompanhado de seu filho  H.W,adotado com a função de passar ares de homem responsável a este nas negociações,.muda-se para Boston,onde descobre uma propriedade com imensa quantidade de petróleo.Porém lá encontra um rival a altura,o pastor Eli Sunday (Paul Dano/"Pequena Miss Sunshine"),que também tem a ambição de prosperar.

  As intrigas se intensificam quando Daniel impede Eli de benzer um poço recém escavado em Little Boston,
a partir dai o ódio entre esses só aumenta,sendo mostrado de forma magnifica pela atuação vencedora do Óscar de Daniel Day Lewis,que encontra em Dano,o coadjuvante perfeito para essa trama sem heróis.
   O roteiro adaptado de Oil!(1927) de Upton Sinclair,mostra grandeza assim como a direção de PTA e a fotografia.Mostrando-nos um dos personagens mais complexos dos últimos anos ,Plainview. O filme, grandioso,assim como as atuações,com sequencias de embates entre ambos emocionantes.Épico,estranho,louco.Pode ser tudo isso,menos ruim.