segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Carrie


Depois de A Invocação do Mal e Sobrenatural 2, Carrie – A Estranha era o mais esperado filme de terror do ano. Os trailers e teasers, as propagandas, chegando até a montar uma pegadinha, ótima devo dizer, tudo para prenunciar um filme que deveria remontar aos clássicos eternos do terror, mas pouco se realizou.

Foi um filme bom, devo admitir, mas foi curto, demais para ser considerado uma ótima produção,  e foi fraco, foca-se muito mais no drama do que no terror, chegando a se achar que não passa de um suspense.
Também ficou idêntico ao original, o que tirou muito valor do filme, pois para aqueles que já assistiram chega a ser cansativo em certos momentos.

Durante a década de 70, muitas pessoas se assustaram com a adaptação literária de Stephen King, ele já era considerado um mestre do terror e um filme de seus livros foi muito comentado. Mas a nova geração dos terror cinéfilos pediu um novo Carrie, e a adaptação do filme para os dias atuais deste clássico não ficou muito diferente do original. Não que tenha ficado exatamente igual, pois teve mais detalhes, clareza e drama. Mas no sentido geral é pouco diferente.

Um aspecto a se cotar é a atuação de Julianne Moore. No original, a mãe da personagem fez uma atuação boa, mas suas feições eram um pouco felizes demais . Mas no novo, como se diz, a carapuça serviu direitinho. Julianne Moore conseguiu fazer um papel muito sombrio, entrou no personagem de uma mãe extremamente religiosa, uma bruxa que só fazia criticar a filha, dizendo ser o pecado encarnado e nada contribuindo com a já rara felicidade dela, fazendo com que desse mais medo que a própria Carrie. Foi um papel brilhante, mesmo que só poucos contem em sua carreira.

A jovem Chloë Grace Moretz também interpretou muito bem Carrie, conseguiu entrar muito bem no personagem. Mesmo em dias atuais, a personagem assume o papel de conservadora, com roupas, devo dizer bregas, e também extremamente alheia aos assuntos mais simples, como a própria menstruação, isso foi muito bem interpretado.


O final da trama também, em minha opinião foi muito melhor que o da trama original, muito mais  ação, melhor participação das personagens e muito mais forte, mesmo que nada que dê maior valor ao terror do filme.


Foi um filme classificado como bom. Muitas vezes remake tendem a não ser melhores que os originais, pois é tanta gana por tentar supera-lo que muitas vezes não se consegue. Foi anunciado mais adaptações de clássicos de Stephen King, com It e O Cemitério Maldito, espero que melhorem nestes, para que o antigo não fique tão melhor cotado.

      

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