Depois de A Invocação do Mal e Sobrenatural 2, Carrie – A Estranha
era o mais esperado filme de terror do ano. Os trailers e teasers, as
propagandas, chegando até a montar uma pegadinha, ótima devo dizer, tudo para
prenunciar um filme que deveria remontar aos clássicos eternos do terror, mas
pouco se realizou.
Foi um filme bom, devo admitir, mas foi curto, demais para
ser considerado uma ótima produção, e
foi fraco, foca-se muito mais no drama do que no terror, chegando a se achar
que não passa de um suspense.
Também ficou idêntico ao original, o que tirou
muito valor do filme, pois para aqueles que já assistiram chega a ser cansativo
em certos momentos.
Durante a década de 70, muitas pessoas se assustaram com a
adaptação literária de Stephen King, ele já era considerado um mestre do terror
e um filme de seus livros foi muito comentado. Mas a nova geração dos terror
cinéfilos pediu um novo Carrie, e a adaptação do filme para os dias atuais
deste clássico não ficou muito diferente do original. Não que tenha ficado
exatamente igual, pois teve mais detalhes, clareza e drama. Mas no sentido
geral é pouco diferente.
A jovem Chloë Grace Moretz também interpretou muito bem
Carrie, conseguiu entrar muito bem no personagem. Mesmo em dias atuais, a personagem
assume o papel de conservadora, com roupas, devo dizer bregas, e também
extremamente alheia aos assuntos mais simples, como a própria menstruação, isso
foi muito bem interpretado.
O final da trama também, em minha opinião foi muito melhor
que o da trama original, muito mais
ação, melhor participação das personagens e muito mais forte, mesmo que
nada que dê maior valor ao terror do filme.
Foi um filme classificado como bom. Muitas vezes remake
tendem a não ser melhores que os originais, pois é tanta gana por tentar
supera-lo que muitas vezes não se consegue. Foi anunciado mais adaptações de clássicos
de Stephen King, com It e O Cemitério Maldito, espero que melhorem nestes, para
que o antigo não fique tão melhor cotado.