sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Hannibal


  • Lançamento
     (2h05min

  • Dirigido por
    Ridley Scott

  • Elenco
    Anthony HopkinsJulianne MooreGary Oldman

  • Gênero
    Policial , Terror

  • Nacionalidade
    Reino Unido , EUA
                                  Nota                                                                 3,8



    Hannibal lecter é considerado por muitos um dos maiores assassinos da história. O interessante sobre ele é que todos torcem a seu favor e ele sempre ganha no final. Sua grande ascensão  no “Silêncio dos Inocentes”, mesmo sendo o segundo filme deste franquia espetacular do drama terror.

    O filme Hannibal não pode, nem de longe ser comparado ao seu predecessor, pois apesar de ser , mesmo que pouco, bom, não supera, em questões, tanto de roteiro, interpretação, trama e elenco o grande “Silêncio dos Inocentes”. Faltou muitas coisas para esse filme ser considerado uma boa sequência.

    Primeiramente, não pode, nem de longe ser considerado um terror drama, é simplesmente um filme chamado de ação terrífica ( Um gênero que mistura ação com terror, muito usado para filmes com assassinos seriais, ou que envolvam a policia como alvo e/ou protagonistas). A trama é extremamente violenta, mostra o lado realmente mal de Lecter e explora de uma maneira terrível o comportamento deste vilão. Foi um dos fatos que afastaram tanto o diretor de Silêncio quanto a própria atriz original de Clarice Starling (Judie Foster), pois consideravam o filme extremamente violento e ruim.

    Nisso podemos analisar a atuação de Julianne Moore como a nova protagonista. Nada contra sua atuação nos filmes em geral, pois existem, mesmo que poucos, alguns bons em sua carreira ( Até mesmo o novo Carry , segundo os trailers trará uma ótima atuação dela). Mas ela é uma daquelas atrizes cuja expressão facial não muda facilmente. No filme ficou o tempo inteiro com a mesma cara, não esbanjava sentimentos, emoções ou qualquer coisa que parecesse estar sorrindo, triste ou qualquer outra coisa.

    Até mesmo o grande Anthony Hopkins não se mostrou nos melhores dias. Mas devo admitir que alguns fatos ficaram excelentes neste filme. Primeiro, o próprio assassino, Lecter se mostrou inteiramente neste trabalho, o que sentia e como lidava com as mais diversas situações, sempre contra ele. Também os cenários, mostrando a maravilhosa Florença como um esconderijo de classe para Hannibal. Mas o trabalho poderia ter sido muito melhor, para mostrar algo que chegue aos pés deste grande nome da ficção.   


sábado, 9 de novembro de 2013

Evocando Espíritos


O gênero terror é ótimo para se fazer filmes, é barato e é possível misturá-lo a muitos outros gêneros. Algumas misturas mostram-se verdadeiras porcarias cinematográficas, como o terror com a comédia, criando paródias fracas, cheias de exageros e muitas vezes puxadas para a obscenidade.Mas, ao extremo contrário, a mistura de terror com drama se mostra entre os maiores sucessos já feitos, obras-primas da ficção, como o "Silêncio dos Inocentes", por exemplo.Mas este filme vai além de tudo que imaginamos.

Quando o garoto Matt (Kyle Gallner),diagnosticado com câncer e sujeito a um tratamento extensivo que
torna a vida dele cheia de dores, com náuseas frequentes e fraqueza, muda-se para uma casa com sua família para ficar mais perto do hospital onde acontece tudo. Na casa ele começa a ter alucinações de um garoto e de lugares e cenas nunca ocorridas na vida dele. Então começa uma batalha entre o real e o imaginado, sozinho, já que ninguém mais vê ele começa a mudar, e cada vez mais fraco. Sua vida sendo sugada pouco a pouco.

Ambientado em um clássico cenário, uma casa mal-assombrada. Mesmo já sendo clichê este tipo de local, continua sendo o lugar ideal para um verdadeiro terror. E dependendo da história que será contada este lugar vai além disso, se tornando apenas a porta de entrada para algo muito mais fantástico e impressionante.

Espíritos é o tema deste filme, o mais sugado de todos os monstros da ficção mostrasse mais uma vez assombrando uma família que nada fez para merecer isso. O diferencial é que somente uma pessoa os vê, somente um garoto é atormentado por um bando de almas que não conseguiram encontrar descanso e agora estão condenados a vagar entre a vida e a morte, tentando sempre infernizar a vida daqueles que ainda a tem ou avisar e proteger contra algo maior.

Com um fantástico roteiro, brilhantemente dirigido por Peter Cornwell (Um segredo entre nós), este filme se mostra um exemplo do que nos espera quando estamos sob a sombra da morte. Muito mais que um filme de Terror e drama é também uma história de coragem. Como sempre acontece nos finais destes tipos de filmes, digo que é uma trama baseada em fatos reais ocorridos na década de 1980 e examinada pelo brilhante casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. O Lugar ficou conhecido como a casa do inferno.                

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Wolverine Imortal



Dentre todos os heróis criados pela Marvel, o mais impressionante é o Wolverine, o grande animal de garras de Adamantium, invulnerável, com um super olfato que é um dos protagonistas dos X-Men. Ele se tornou centro dos melhores filmes de heróis superando muitos outros (Homem-aranha, Hulk, Thor, entre muitos mais) e mostrou ao mundo a coragem, a força, a determinação e a ousadia de um homem que carrega a maldição da imortalidade. Que é o foco desse filme.

O filme começa mostrando a força de Logan (Hugh Jackman), ao sobreviver e ainda proteger um homem contra a terrível explosão da bomba de Nagasaki. Seu poder de cura é muito visado nesta cena e os efeitos especiais são impressionantes.

Depois mostra-se a trajetória dele após a morte da Jean Grey (Famke Janssen). Sofrendo de alucinações e pesadelos, ele vive como um nômade nas florestas do Canadá. Mas recebe uma proposta de visitar um velho amigo (aquele que ele salvou na explosão) e vai para o Japão junto com Yukio (Rila Fukushima), uma mutante capaz de ver a morte das pessoas, que se torna essencial no filme. Lá ele recebe a proposta de trocar sua imortalidade com seu amigo, podendo ter assim uma vida normal, e mortal. A partir desse ponto a trama começa a se desenrolar, com confrontos familiares intensos, reviravoltas impressionantes e vilões que vão desde humanos, mutantes até robôs samurais impensáveis.

O filme mostra principalmente a força e a resistência do Wolverine, pois mesmo quando perde sua imortalidade consegue aguentar tiros e continuar lutando, mesmo que sinta uma dor imensa.

Como todo filme de herói a também o par romântico de Logan, a bela Mariko (Tao Okamoto), neta do amigo da bomba e alvo da perigosa organização Yakuza. Ela mostra ao protagonista o Japão colonial, o sossego da vida sem lutas. Mas quando ameaçada, ela desperta o animal primevo de Wolverine, que não descansa até sua segurança.

Um filme nada superficial, que mostra a fundo uma combinação entre o Japão tradicional e o moderno, mostrando a trajetória do maior dos
heróis criado pela Marvel, que nunca desiste. Também nos mostra um final impressionante, de um passado que vilta a assombrar o Wolverine, mas será decisivo para seu futuro e de toda a raça mutante.


     

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Thor 2 - Mundo Sombrio




O universo Marvel é extenso, com centenas de heróis e vilões em tramas muito bem elaboradas. Mas quando passam essas tramas para os filmes, na maioria das vezes, suas adaptações, não chegam a sombra da história original. Este é o caso de Thor 2.

O maior erro deste filme é quantidade excessiva de tramas. Muitas para serem abordadas deixando seus finais falhos, superficiais e, em muitas óbvio, havendo poucas surpresas no enredo.

Também a falta de romance entre os protagonistas é um fato negativo. Os personagens quase nem se relacionam, trocando apenas dois beijos em todo o filme. E quando estão juntos, parecem alheios um ao outro.

Vale ressaltar também a falta de ação da personagem Jane Foster ( Natalie Portman). No inicio, com o poder que é dado a ela, o éter, que é o objeto principal, o qual o filme gira em torno, nisso grandes expectativas, boas e ruins, foram atribuídas, todas frustadas já que nada, literalmente, ela faz.

O que salva o filme é o personagem Loki (Tom Hiddleston). Sua atuação é muito boa e fica quase impossível saber o seu lado na trama. Mesmo na hora de sua "morte", quando ele acaba como um dos bons, mas no final tem-se uma surpresa nada agradável que nos faz "cair da cadeira". OBS: A cena entre ele, o Capitão América e Thor é a melhor do filme.

O conceito razoável é o que melhor classifica este filme. Esperemos que o próximo seja melhor, pois com evidencia a cena final e a pós créditos, muitos tramas, personagens e fatos estão por vir.